El sábado 3/9, como actividad de cierre, se realizará una presentación de los libros publicados entre 2020 y 2022 ´por los participantes del IV Coloquio .
Durante los tres días del evento habrá una mesa de venta de libros donde se podrán encontrar los títulos que participan de la presentación.
Jorge Prelorán. cineasta de las culturas populares argentinas. Javier Campo, Rumbo Sur, 2020.
Las películas etnográficas de Jorge Prelorán merecen ser mucho más conocidas internacionalmente de lo que lo son actualmente. Al ofrecernos una apreciación crítica del trabajo de Prelorán que se basa en un conocimiento profundo, tanto de las películas en sí mismas, como de la literatura relevante y los recursos de archivo del Smithsonian Institution de Washington, este libro de Javier Campo hará una contribución invaluable a la historia del cine etnográfico. Paul Henley, University of Manchester.
http://www.rumbosur.org/preloran/
Trabalhadoras do cinema brasileiro: mulheres muito além da direção. Nina Cavalcanti Tedesco (Org.), NAU Editora , 2021.
Como sabemos, as mulheres são impermeáveis à genialidade – basta pensar nos gênios da história para perceber a ausência delas. Ironia à parte, o que é relevante aqui é reconhecer que “ser grande”, muitas vezes, é colocar outros em posição subalterna. Se uns se tornam grandes é à custa do silenciamento de muitas – isso diz respeito tanto ao gênero quanto aos cargos exercidos dentro do cinema: enquanto a direção costuma ser destacada, pouco se sabe sobre as demais funções, ainda menos quando são mulheres a desempenhar essas atividades.
Pois é justamente a atenção dada à participação feminina nessas etapas da realização de um filme que a proposta deste novo livro de Tedesco busca cobrir. Indo do roteiro à exibição, o livro aborda também a produção, a direção de arte, o som, a direção de fotografia, a montagem, a trilha sonora, as políticas públicas, cinema e educação, os festivais, a crítica e a preservação. Qual a participação das mulheres no cenário do cinema brasileiro, seja na realização de filmes, seja na atuação em festivais, na educação ou na preservação? Quais nomes se sobressaem, e em quais filmes trabalharam? Quais particularidades são percebidas em relação ao contexto global? Quais conexões relacionadas a raça, classe e sexualidade são estabelecidas? Quais festivais foram/são dedicados à produção feminina, e por que são necessários? Essas parecem ser algumas trilhas que nortearam os textos das autoras, todas importantes referências em suas áreas de pesquisa ou de prática. (Extraído do prefácio de Karla Holanda). https://naueditora.com.br/produto/trabalhadoras-do-cinema-brasileiro-mulheres-muito-alem-da-direcao/
Transiciones de lo real: Transformaciones políticas, estéticas y tecnológicas en el documental de Argentina, Chile y Uruguay. Paola Margulis (Ed.), Libraria, 2020.
Transiciones de lo real alude a distintos procesos de cambio surgidos a partir de la década del 70′ en el documental del Cono Sur (Argentina, Chile y Uruguay): por una parte, la transición se vincula directamente con los procesos abiertos a partir del resquebrajamiento de los regímenes dictatoriales y la posterior consolidación de gobiernos democráticos que atravesaron en forma desfasada y diferenciada a los tres países. Por otra parte, aquella noción también se refiere a los cambios tecnológicos que afectaron el acceso al audiovisual –ya sea en fílmico, video o digital–, su potencial expresivo y sus posibilidades de circulación. Pero más allá de estos grandes lineamientos, la producción documental de estos años también está atravesada por otro tipo de transiciones, desplazamientos entre narrativas y corrimientos en el espacio, a través del retorno de cineastas exiliados y la articulación de distintos horizontes mediáticos y modalidades de trabajo situadas entre la industria y la producción “artesanal”, y entre el cine, el video y la televisión. El estudio de las transiciones como categoría cultural y estética no ha tenido un peso equiparable al que este concepto posee en el marco de las ciencias políticas. Sin embargo, la confluencia de desplazamientos políticos, culturales y tecnológicos en el documental ha dejado distintas marcas en las obras que permiten pensar en una estética de las transiciones.
La crítica uruguaya ante el cine nacional (1920-2001). Mariana Amieva y Germán Silveira (Eds.), Editorial Yaugurú, 2021.
El libro es el resultado de un trabajo colaborativo que reúne diferentes voces y temporalidades: recupera un conjunto de reseñas críticas sobre distintos períodos del cine uruguayo y las acompaña de ensayos que ponen en contexto y analizan esos documentos. La selección y el análisis de las fuentes estuvo a cargo de los investigadores e investigadoras del Grupo de Estudios Audiovisuales (GEstA EI-CSIC/UDELAR). El itinerario que se despliega en estos cruces está atravesado por tensiones, desacuerdos y escrituras involucradas en los procesos que comentan. Junto a los juicios críticos encontramos una práctica que, al pensar las formas que debía tener la producción audiovisual nacional, terminó modelando ese cine. El diálogo que generan estas discursividades apela a un conjunto amplio de lectores interesados: si reconocemos el uso que estas páginas pueden tener para abrir camino a futuras investigaciones, queremos también proponer otras lecturas ajenas a los contextos académicos. Aspiramos a que el libro funcione tanto como una caja de herramientas como una caja de sorpresas. Los documentos que integran la obra admiten una mirada cercana y alternativa de la historia del cine nacional, proponen algunas claves de lectura y sobre todo permiten abrir nuevas dimensiones de análisis que no clausuren los sentidos posibles. https://www.gesta.ei.udelar.edu.uy/la-critica-uruguaya-ante-el-cine-nacional-1920-2001/
Por um cinema popular: Leon Hirszman, política e resistencia. Reinaldo Cardenuto, Atelié Editorial, 2020.
Durante o regime militar brasileiro, Leon Hirszman foi um dos principais nomes para a consolidação da resistência cultural. Em busca de um cinema que dialogasse com amplo público, o realizador dirigiu filmes que desnudaram as contradições existentes na ditadura. Que País é Este?, ABC da Greve e Eles Não Usam Black-Tie, obras produzidas entre 1976 e 1981, evidenciam a força de um cineasta que, sem abrir mão do apuro estético, investiu na defesa de um frentismo político em prol da redemocratização do país. Nas páginas deste livro, Hirszman emerge como artista próximo às heranças do Teatro de Arena, como realizador filiado ao comunismo e que procurou a atualização constante de suas práticas de engajamento. Concentrando-se na década de 1970 e no início dos anos 1980, Reinaldo Cardenuto situa Hirszman em relação às questões do período, a exemplo do novo sindicalismo, apresentando o percurso de um artista que encontrou na classe popular a essência de sua criação. Entrar em contato com os filmes do cineasta é perceber que a resistência cultural, em sua pluralidade, possui uma história a ser conhecida no tempo presente.